Dezessete cidades de Santa Catarina são consideradas de alto risco para a transmissão de dengue, zika e chikungunya e duas delas estão entre as principais do Vale: Balneário Camboriú e Itajaí. A informação foi confirmada pelo Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), que é uma recomendação do Ministério da Saúde, e ocorreu em 63 municípios de Santa Catarina que são considerados infectados.
Temos uma quantidade elevada de Aedes aegypti e isso significa que falta apenas uma pessoa infectada para desencadear um ciclo de transmissão por aqui, como aconteceu com Itajaí em 2015 – alerta o diretor, ao se referir sobre o surto de dengue que a cidade vizinha a Balneário Camboriú viveu três anos atrás. Na época, foram 3.157 casos registrados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).
Em Itajaí, hoje, são 441 focos do Aedes aegypti. Para aumentar o combate ao mosquito, o município irá contratar mais 25 agentes para complementar o grupo que hoje já é de 60 – o concurso, inclusive, já foi lançado. Conforme Lúcio Vieira, gerente de zoonoses do município, o fato de a cidade ser considerada de alto risco não é uma surpresa por causa da fiscalização que hoje é feita em todas as regiões.
Quanto mais você fiscaliza, mais problemas você encontra. Nós estamos com essa condição porque colocamos profissionais na rua justamente para achar focos, larvas – argumenta Lúcio.
Além de Itajaí e Balneário Camboriú, os municípios de Bandeirante, Belmonte, Chapecó, Coronel Freitas, Cunha Porã, Galvão, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Nova Erechim, Palmitos, Paraíso, Princesa, São Carlos, São Domingos e Serra alta também são considerados de alto risco para a transmissão de dengue, zika e chikungunya.
Fonte: NSC
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